wishful thinking?
Trocarem-nos o colchão da cama sem sequer avisar?! Não tenho suficiente auto-controlo para reprimir um bom par de palavrões à próxima pessoa que insinuar a mais ligeira ofensa. Ao tentar imaginar a dor que presumia afectar aqueles que não podem manifestar (convictamente) um qualquer pormenor (obscuro ou não) das sua vidas quotidianas, apercebi-me de que a auto-censura domina e enterra a maior parte das nossas vontades abruptas de confessar informações inconfessáveis. Pobres dos afortunados que dizem «não importa o quê». Às vezes também gostaria de deixar escapar uma sílaba que provocasse algum tumulto numa outra entidade humana. As músicas são tão deliciosamente anónimas. Quem é define o que é pedir muito ou pouco? Peço o que quero. Peço a quem posso pedir sem a desilusão de me sentir a ser negada. Decidi - para o bem da sanidade mental dos sócios e sócias da liga defensora das paixões platónicas - que é injusto contraiar conclusões consequentes de provocações e/ou insinuações aliciantes, independentemente do grau de inocência que possua a afirmação em questão, por parte do objecto desejado. Pergunto-me recorrentemente de onde virá este patético exemplo de inspiração a que eu insisto em recorrer como desculpa para uma óbvia necessidade de dinamizar a minha relação com o meu equipamento electrónico do domínio informático. A couple of things come to mind.
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