Sunday, March 11, 2007

I'm not as screwed up as i let on. Os segredos tornam-se insuportáveis quando os queremos partilhar e não podemos. Mas podemos sempre. Não podemos é com a consequência de ser desvendada uma verdade que não nos assente na perfeição. Que fique demasiado larga ou demaisado justa ou que simplesmente não enalteça os nossos "bons". Perdoa-me, não pedi autorização para sorrir abertamente quando sinto a vontade. Vou tomar um duche. Quente. Longo. Acabar com a água toda da caldeira. I'm a little screwed up. As inseguranças confundem-se com as fobias e esqueço-me de que é o elemento destabilizador que me apela. Não, não. Não estou a falar de casacos de cabedal e rebeldes sem causa. Não chego nunca a encontrar legitimidade nos meus desejos. I like being screwed up. A distância vem distanciar a proximidade que se aproximava num golpe de traição que eu não esperava. Já. Eu não esperava já. Ainda não tinha fantasiado todos os meus cenários hipotéticos e analisado todas as supostas circunstâncias. Não aconselhei deduções, não concluí indecisões. A água a cair com pressão sobre a cabeça é a cura para todos os males. Insisto em curas. Não procuro curas. É-me concedido tudo o que não peço e em pedir perco. Ou imagino que perco com uma exactidão que me esqueço. Muito chá para rehidratar. Espero ansiosamente corrigir um erro de cálculo à minha falta de fé na sombra da bailarina que tem medo de crescer.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home