A goldfish named James Dean
Há dias que nos correm assustadoramente bem. Não me lembro da última vez que gostei do meu dia de anos. Quando os gestos encaixam e o diálogo não mente e as situações são mais que sugestivas, perde-se o desnecessário. O risco no relógio parece mais ameaçador quando o seu valor aumenta. Aumenta a ameaça? Ainda é considerado um segredo quando todos sabem menos tu? Hoje faço anos. Agora. 23h45. Faço minutos. Quero simultaneamente tecer lentamente o tempo com mãos compridas de paciência e correr ao encontro de fantasias que presumo partilhadas. A palavra é fugaz. Não sei porquê. Viver não é sempre arriscar como arriscar não é sempre morrer. A coragem é uma decisão. Gosto de dançar e quero fazê-lo só para mim. Sem cuidado: ofereço de repente o que não é pedido. O meu é um mês de inverno. Vou sonhar. Permito-me permitir. Nadar em clichés até afogar em kitsch. kitch? kich? kitsh? Não me ofendo. Quero muito. Controla o controlo. Blargh. Ensino lições de moral à criança interior de uma criança que por não ser mais criança reage como criança à criançice que é crescer. Faltam cinco minutos para o dia deixar de ser meu. Rápido! Cabertodasascoisasqueaindanãodescobriqueprecisodedizernosúltimos
segundosemqueestáasseguradoabsolutamentenada.. não me importava de ter mais dias assim. Criados por mim. Suportados por outros que mais de mim conhecem que uma película (aderente?) que protege a bagagem contra o roubo, o desvendar da própria curiosidade. This could be interesting. Possibly «nice».
segundosemqueestáasseguradoabsolutamentenada.. não me importava de ter mais dias assim. Criados por mim. Suportados por outros que mais de mim conhecem que uma película (aderente?) que protege a bagagem contra o roubo, o desvendar da própria curiosidade. This could be interesting. Possibly «nice».
1 Comments:
«Não me lembro da última vez que gostei do meu dia de anos.»
Ainda bem que não foi só mais um dia!
Beijão
Post a Comment
<< Home