Tuesday, May 04, 2010

Mais um bocadinho..

I'm scared. More so at the thought of being wrong. But i think you get me. Maybe better than i understand myself most days. I'm not used to being "got". It's wonderful. Therefore i'm scared.

22.04.10

E se eu dissesse que a ideia de perder-te me corta o ar?

I'll take whichever format you're offering.

24.04.10

You have a fish bone stuck in your throat. Metaphorically. The words that can't be dislodged. I'd like to be a piece of bread. Metaphorically. To ease away the discomfort.

26.04.10

Estou no quarto, e depois na sala. Estou no duche, na cozinha, depois tomo o pequeno-almoço. Falo, leio, escrevo. Estou sentada na rua ao sol, a olhar para os pés. Hoje o dia acontece-me. Como que por acaso. Estou aqui e ali e as horas vão passando, e não estou. Nem aqui nem ali. Estou sentada no chão de uma noite que passou a olhar a lua entre brechas das mãos. Troco as horas dos dias que passam por mais 10 minutos e um último cigarro.

27.04.10

I'm in the mood for asking
I beg my will not be denied
For what i want is nothing more
Than the wrinkles around your eyes.

27.04.10

Tento expressar, por meio das minhas palavras gastas, o que sinto ao te ver passar. Não sei dar outra denominação senão desarmante, e não chega. O choque, de conotação neutra, tem, por regra, um catalisador. É a esse despoletar que não chego a atribuir definição. Gosto de definições. Demasiado, talvez. E no espaço de tempo que perco, ou ganho, nesta tentativa infrutífera, passas novamente. E volto a senti-lo. O quê? Não sei. E o que sinto quando a frequente passagem se torna rara paragem, é o desenrolar de um novo conjunto de perguntas, cujas respostas gostaria de encontrar em ti.

29.04.10

É doloroso, estar junto a ti, não te podendo dizer que me apaixono pelas rugas dos teus olhos. O que fazer com o sorriso que escondo do amarelo mostarda? Com as mãos que fogem dos bolsos para um espaço infinito em que no toque é devolvida a sensação da tua pele? O que fazer com as lágrimas que me sobem no peito de te ouvir cantar as palavras que quero que sejam tuas? Doi-me a tua presença, não menos que a tua ausência, por não saber parar, por não querer fingir, por ser novidade o que sinto. Nunca antes, e nunca neste silêncio. O grito não se quer deixar domar e não sei por quanto mais tempo as correntes o prendem.

A sigh is your soul breathing.

It feels windy - inside. Which makes no sense but nonetheless. My own fault for leaving the window open. But i won't close it. The freshness doesn't cease to surprise me and i pine for a new beginning. I like beginnings. The hopeful chance for getting it right. We could get it right. So i don't mind the wind really. I keep having to fight my hair off my face to be able to see, but every time i get a clear visual is as worth the trouble as the last. I don't see any better way of spending my time than looking up and finding crow's feet.

And speaking of feet.. my heart stopped for no better reason than a bump in the toe. Enough. I fear if i don't pull myself back to reality i risk being stuck in my all too wishful mind.

Sometimes there's nothing but a wall between us. And you speak in music. And i hope its me you are speaking too. I know you know i can hear. I wonder if you know my hopes. Is it them you speak to?

Sometimes, its just as good when you don't say anything. As long as you're in front of me.

Quando as vozes se tornam insuportáveis. E o silêncio não chega para as afastar. Busco explosões no céu, que me dêem não as respostas, mas o descanso de tanto as procurar. A espera é mais difícil quando sabemos o que esperamos. Nada é tão difícil quanto a dificuldade presente, as memórias diluem-se e o futuro é mera suposição. O presente vive. Quero o que espero e espero de tanto querer e na ânsia de encontrar-te, temo em te perder. Porque eu posso continuar sem ti, e fazer desta espera nova procura, mas sinto-me descontinuada somente ao pensá-lo e a esperança é a última a morrer. A espera dá, ao menos, um descanso à procura. Não quero procurar mais.

E se eu dissesse que contigo o mundo é uma fotografia, e quando te foco tudo o resto se dilui?

Gostava de entrar na tua tristeza e, com ternura, fazê-la sorrir.
Gostava de te saber, como sei o lápis e o papel.
Gostava de aprender os teus suspiros e retirar-lhes toda a dor.
Gostava de despir os teus segredos e dar-te novos a aquecer.
Gostava que tu gostasses.

«You're always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see
In anyone else.. but you.»

02.05.10

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