plágio estrutural: «os homens da minha vida»
Planeaste-me, pertenço-te.
És inteligente, eloquente, tens sempre razão. Manipulas a articulação do contra-argumento ao ponto do seu precipitador acreditar estar errado - sempre sem se aperceber que és tu o causador da dúvida. É isso que provocas: dúvida. Não sei como me sinto em relação a ti, como lidar, que atitude tomar - se alguma.
Queres-me bem mas não sabes como fazê-lo. Fá-lo mal. Ultrapassas os limites. Eu também. Voltas. Eu também.
We're stuck with eachother.
És o meu melhor amigo. Somos iguais - no bom e no mau, para o bem e o mal.
Superhero and faithful sidekick. Qual de nós é o super-heroí? Sei qual é a tua resposta.
Sei o que pensas, o que não disseste ainda, o que estás preste a fazer. Tu, sobre mim, melhor ainda.
Proteges-me, principalmente: de mim mesma. Sinceridade crua e paternalismo. Cúmplice de cada crime.
Um par de «insecure overachievers». Não temos passado mas um vasto presente. Se não te tivesse por perto, sempre "willing", sempre "on-call", partias-me o coração. Quando chegar a minha vez de partir.. quero-te levar comigo.
És indispensável, insubstituível - tenhp pÂnico de te perder.
Sabes que música toca na telefonia? "tudo o que eu te dou, tu me dás a mim" I'm smiling too.
Sou "o amor da tua vida" - tu, o da minha. Brincamos de casados, «blasé».
Telefonemas: a ponte de comunicação por excelência. Entre nós não existem futilidades, não há espaço, só cultura; intelectualiadade; interesse.
Tu tens os teus sonhos que partilhas entusiasmado por saber que eu os vou admirar e guardar.
Acreditamos em coisas diferentes. Eu acredito. Tu não. Não dúvido de ti, de nós, sei que contigo me sinto bem e que o tempo passa sem solavancos. Sei que podíamos ter um futuro.
Levas-me a uma exposição, levo-te ao teatro, passam-se meses sem nos vermos.
Às 5 da manhã ligas-me para dizer que sentes saudades, querias ouvir a minha voz, amas-me, sou a única mulher para ti, e na "nossa" forma de ver as coisas, na nossa interpretação pessoal - indecifrável pelo «outsider» - é tudo verdade.. e recíproco.
És novidade. Dúvido que dures muito.
Quer tanto que sejas feliz, que não sofras mais, que saibas encontrar tudo aquilo que é para tia vida - a tua visão da perfeição.
Dizes-me coisas bonitas- tão bonitas - com uma sinceridade, urgência em que eu acredite. Queres que dê importância máxima, valor, a mim mesma, à "mulher que sou". Não percebes que ainda estou a aprender. Queres dar-me tudo. Queres «puxar por mim».
Uma manhã, no futuro próximo, vais acordar e aperceber-te da impossibilidade de tudo isto.. e eu vou perdoar-te o pedido que não me podias pedir e eu em troca peço-te que permaneças na minha vida - sobre outro desígnio - e teremos uma memória daquelas que se sente de dentro para fora, faz sorrir misteriosamente e distrai dos dias «não».
Quando crescermos vamos ser os melhores amigos. Tenho a certeza. És tudo o que eu respeito e admiro num rapaz, não és ainda o homem que anseio tanto conhecer.
Colidimos. Somos «incompativeís» desde o momento em que partilhamos apelido e domicílio legal. Daqui a uns anos (espero que poucos) vamos poder dizer "os opostos atraem-se" e conseguiremos encontrar um no outro companhia e confiança, apoio e complacência. Até lá, a paciência é uma virtude.
Jogo de sedução. Quando é que deixou de ser inocente? ès o fruto proibido. Apaixonei-me por ti, talvez durante meia-hora, não permiti a mim mesma o «vazio» que começara a sentir ao pensar no futuro conturbado que partilharíamos. Afastei-me. Deste por isso?
A tua voz é poderosa sim, too much so. Conheces-me, foste o primeiro.
Tornei-me para ti uma tentação, que acabou por ultrapassar as "condiçoes" que seriam impostas. Pensei tanto em ti, desenrolavam-se na minha cabeça cenários imaginários da nossa existência conjunta. Derepente, sem aviso, tornou-se tudo tão verdadeiro, tão possível. Acho que me assustei. Um longo telefonema deitada no chão de pedra de olhos fechados.
Beijos. Confidências. Silêncio. Eras o fruto proibido. Há consequências. Sabíamos desde sempre que não podia ser.
Sem apagar nada - começamos do princípio?
Acho que te fiz mal. Nunca mereçeste a minha incerteza, indecisão, indiferença. Perdi tanto tempo a tentar recriar a nossa primeira semana que não me apercebi de que me desapaixonava. Entrei saí da tua vida coma liberdade toda que involuntariamente me concedias e esperavas - esperavas sempre.
Queria por tudo que o mundo te visse como eu via, eu vejo, que te aproveitassem, que soubessem tudo o que escondes. Não te querias dar senão a mim e eu convenci-me de que estar contigo era uma missão. Não precisas de ser salvo - a não ser, talvez, de mim.
Nunca ninguém me quis, amou, respeitou, como tu. Conseguiste que eu não tivesse medo de ti, ao teu lado era segura.
Quero sempre mais, um "mais" que talvez não exista. Quero um príncipe encantado, tu és só príncipe. Quando encantares outra princesa, it's gonna hurt.
És inteligente, eloquente, tens sempre razão. Manipulas a articulação do contra-argumento ao ponto do seu precipitador acreditar estar errado - sempre sem se aperceber que és tu o causador da dúvida. É isso que provocas: dúvida. Não sei como me sinto em relação a ti, como lidar, que atitude tomar - se alguma.
Queres-me bem mas não sabes como fazê-lo. Fá-lo mal. Ultrapassas os limites. Eu também. Voltas. Eu também.
We're stuck with eachother.
És o meu melhor amigo. Somos iguais - no bom e no mau, para o bem e o mal.
Superhero and faithful sidekick. Qual de nós é o super-heroí? Sei qual é a tua resposta.
Sei o que pensas, o que não disseste ainda, o que estás preste a fazer. Tu, sobre mim, melhor ainda.
Proteges-me, principalmente: de mim mesma. Sinceridade crua e paternalismo. Cúmplice de cada crime.
Um par de «insecure overachievers». Não temos passado mas um vasto presente. Se não te tivesse por perto, sempre "willing", sempre "on-call", partias-me o coração. Quando chegar a minha vez de partir.. quero-te levar comigo.
És indispensável, insubstituível - tenhp pÂnico de te perder.
Sabes que música toca na telefonia? "tudo o que eu te dou, tu me dás a mim" I'm smiling too.
Sou "o amor da tua vida" - tu, o da minha. Brincamos de casados, «blasé».
Telefonemas: a ponte de comunicação por excelência. Entre nós não existem futilidades, não há espaço, só cultura; intelectualiadade; interesse.
Tu tens os teus sonhos que partilhas entusiasmado por saber que eu os vou admirar e guardar.
Acreditamos em coisas diferentes. Eu acredito. Tu não. Não dúvido de ti, de nós, sei que contigo me sinto bem e que o tempo passa sem solavancos. Sei que podíamos ter um futuro.
Levas-me a uma exposição, levo-te ao teatro, passam-se meses sem nos vermos.
Às 5 da manhã ligas-me para dizer que sentes saudades, querias ouvir a minha voz, amas-me, sou a única mulher para ti, e na "nossa" forma de ver as coisas, na nossa interpretação pessoal - indecifrável pelo «outsider» - é tudo verdade.. e recíproco.
És novidade. Dúvido que dures muito.
Quer tanto que sejas feliz, que não sofras mais, que saibas encontrar tudo aquilo que é para tia vida - a tua visão da perfeição.
Dizes-me coisas bonitas- tão bonitas - com uma sinceridade, urgência em que eu acredite. Queres que dê importância máxima, valor, a mim mesma, à "mulher que sou". Não percebes que ainda estou a aprender. Queres dar-me tudo. Queres «puxar por mim».
Uma manhã, no futuro próximo, vais acordar e aperceber-te da impossibilidade de tudo isto.. e eu vou perdoar-te o pedido que não me podias pedir e eu em troca peço-te que permaneças na minha vida - sobre outro desígnio - e teremos uma memória daquelas que se sente de dentro para fora, faz sorrir misteriosamente e distrai dos dias «não».
Quando crescermos vamos ser os melhores amigos. Tenho a certeza. És tudo o que eu respeito e admiro num rapaz, não és ainda o homem que anseio tanto conhecer.
Colidimos. Somos «incompativeís» desde o momento em que partilhamos apelido e domicílio legal. Daqui a uns anos (espero que poucos) vamos poder dizer "os opostos atraem-se" e conseguiremos encontrar um no outro companhia e confiança, apoio e complacência. Até lá, a paciência é uma virtude.
Jogo de sedução. Quando é que deixou de ser inocente? ès o fruto proibido. Apaixonei-me por ti, talvez durante meia-hora, não permiti a mim mesma o «vazio» que começara a sentir ao pensar no futuro conturbado que partilharíamos. Afastei-me. Deste por isso?
A tua voz é poderosa sim, too much so. Conheces-me, foste o primeiro.
Tornei-me para ti uma tentação, que acabou por ultrapassar as "condiçoes" que seriam impostas. Pensei tanto em ti, desenrolavam-se na minha cabeça cenários imaginários da nossa existência conjunta. Derepente, sem aviso, tornou-se tudo tão verdadeiro, tão possível. Acho que me assustei. Um longo telefonema deitada no chão de pedra de olhos fechados.
Beijos. Confidências. Silêncio. Eras o fruto proibido. Há consequências. Sabíamos desde sempre que não podia ser.
Sem apagar nada - começamos do princípio?
Acho que te fiz mal. Nunca mereçeste a minha incerteza, indecisão, indiferença. Perdi tanto tempo a tentar recriar a nossa primeira semana que não me apercebi de que me desapaixonava. Entrei saí da tua vida coma liberdade toda que involuntariamente me concedias e esperavas - esperavas sempre.
Queria por tudo que o mundo te visse como eu via, eu vejo, que te aproveitassem, que soubessem tudo o que escondes. Não te querias dar senão a mim e eu convenci-me de que estar contigo era uma missão. Não precisas de ser salvo - a não ser, talvez, de mim.
Nunca ninguém me quis, amou, respeitou, como tu. Conseguiste que eu não tivesse medo de ti, ao teu lado era segura.
Quero sempre mais, um "mais" que talvez não exista. Quero um príncipe encantado, tu és só príncipe. Quando encantares outra princesa, it's gonna hurt.
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